Polícia Civil indicia dirigentes da CBFS por estelionato e lavagem de dinheiro
De acordo com investigações, uma empresa seria usada para lavar recursos desviados de patrocínios da Confederação Brasileira de Futebol de Salão
Dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol de Salão, com sede em Fortaleza, foram indiciados pela Polícia Civil do Estado por crime de estelionato, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e crime contra a ordem tributária. De acordo com as investigações, uma empresa seria usada para lavagem de dinheiro desviado dos patrocínios.
- O titular dessa empresa afirmou aqui na delegacia que era apenas uma empresa hospedeira. Ou seja, a empresa era utilizada para receber a migração dos recursos da conta da Confederação para Arfe. E ele, dentro dessa relação de parentesco e confiança, assinava cheques em branco, inclusive os blocos de notas fiscais ficavam na guarda da diretora financeira, que é uma filha do doutor Aécio, para emitir esses cheques e as notas. É uma administração sem fiscalização, uma administração de vários e vários anos que confundiu o que era da confederação e o que era particular - disse o delegado Jaime de Paula Pessoa
Entre os indiciados está Felizardo da Nóbrega Machado, sócio da empresa Arfe Produções Logísticas, Aécio de Borba Vasconcelos, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol de Salão, sua filha, Virgínia Gláucia de Mello Borba, e o genro, José Armando Silva Gondim. Também aparecem Renam Pimentel Tavares de Menezes, ex-presidente, e Edneide Lourenço Pereira, ex-coordenadora financeira da CBFS.
Sem patrocinador master desde dezembro de 2013, a Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS) vive situação financeira delicada. Impossibilitada de negociar contratos com empresas estatais, devido à não aprovação de um dos seus balanços financeiros, a entidade tem uma dívida atual estimada em R$ 6 milhões, segundo fontes ouvidas pelo GloboEsporte.com. A crise fez a CBFS antecipar suas eleições para 31 de março.
No dia 8 de junho de 2014, a CBFS anunciou oficialmente a renúncia do então presidente Aécio de Borba Vasconcelos. A saída pôs fim à carreira de um dos mais antigos dirigentes do esporte brasileiro.
terça-feira, 2 de junho de 2015
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